segunda-feira, 14 de maio de 2007

Plexos nervosos

Um plexo nervoso é uma rede de nervos entrecruzados, supridos por fibras sensitivas e motoras.

Plexo Braquial

Cada membro torácico é inervado por um plexo braquial ,uma rede de nervos derivados dos três últimos nervos cervicais e dos primeiros um ou dois nervos torácicos.A intumescência cervical encontra-se nas vertebras cervicais (C7).Este plexo dá origem aos nervos com os nomes específicos que inervam os músculos do membro anterior, e suprem a sensibilidade das mesmas regiões gerais da pele.

Plexo Lombosacral

Inervam os membros pélvicos .São formados por ramos ventrais dos últimos nervos lombares e pelos primeiros dois ou três nervos sacrais.A intumescência que origina este plexo é a intumescência sacral.

Fonte da pesquisa :Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda 6ª edição autores: R.D.Fradson, W.Lee Wilke e Anna Dee Fails



Fonte: www.guiaheu.nom.br

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Sistema Nervoso Autônomo

Chama-se sistema nervoso autônomo a parte do sistema nervoso relacionada com o controle da musculatura lisa, com o rítmo cardíaco e com a secreção de algumas glândulas. Sua função é ajustar certas atividades do organismo, a fim de manter a constância do meio interno (homeostase).


O conceito de sistema nervoso autônomo é principalmente funcional. Anatomicamente, ele é formado por aglomerados de células nervosas localizadas no sistema nervoso central, por fibras que saem do sistema nervoso central através de nervos cranianos e espinhais, e pelos gânglios nervosos situados no curso dessas fibras. O primeiro neurônio de cadeia autônoma está localizado no sistema nervoso central. Seu axônio entra em conexão sináptica com o segundo neurônio da cadeia, localizado num gânglio do sistema autônomo ou no interior de um órgão. As fibras nervosas que ligam o primeiro axônio ao segundo são chamadasde pré-ganglionares e as que partem do segundo neurônio para os efetores são as pós-ganglionares.


O sistema nervoso autônomo é formado por duas partes, distintas por sua anatomia e por suas funções: o sistema simpático e o sistema parassimpático.


Sistema nervoso autônomo simpático


É um sistema adrenérgico, sendo seu principal neurotransmissor a noradrenalina. Seu principal nervo é o tronco simpático. Está presente nos vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas, músculo liso, vísceras torácicas e abdominais. Este sistema é ativado em momento de estresse.
Nas fibras pré-ganglionares é a acetilcolina e nas pós ganglionares é a noradrenalina que atua.


Sistema nervoso autônomo parassimpático


É responsável pelo funcionamento normal do animal. Seu principal nervo é o vago, e é um sistema colinérgico tendo como principal neurotransmissor a acetilcolina. Tanto as fibras pré quanto as fibras pós ganglionares é a acetilcolina que atua.


A maioria dos órgãos inervados pelo sistema nervoso autônomo recebe fibras do simpático e do parassimpático. Em geral, nos órgãos em que o simpático é estimulador, o parassimpático tem ação inibidora, e vice-versa. Por exemplo, a estimulação do simpático acelera o ritmo cardíaco, ao passo que a estimulação das fibras parassimpáticas diminui este ritmo. Há alguns casos em que a atividade dos dois é complementar e não antagônica, como ocorre em algumas glândulas salivares, cuja secreção é maior quando estimulada pelo simpático e pelo parassimpático do que por qualquer um deles isoladamente.
Fonte: Conteúdo ministrado em aula; Livro de Histologia básica, autores : Junqueira e Carneiro

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Os nervos cranianos

Como já mencionado anteriormente, no sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos.
Os nervos estabelecem comunicação entre os centros nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores. Possuem fibras aferentes e eferentes, em relação ao sistema nervoso central. As aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente.

Os nervos cranianos são 12 pares:

1-OLFATÓRIO
Fibra: sensitiva
Função: Mucosa olfatória


2-ÓPTICO
Fibra: sensitiva
Função: Retina


3-OCULOMOTOR
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino


4-TROCLEAR
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular


5-TRIGÊMEO
Fibra: sensitiva
Função: Pele face, cavidade oral, nasal, dentes, chifres


6-ABDUCENTE
Fibra: motora
Função: Controle da movimentação do globo ocular


7-FACIAL
Fibra: mista
Função: Língua e glândulas salivares


8-VESTÍBULO-COCLEAR
Fibra: sensitiva
Função: Ouvido interno


9-GLOSSOFARÍNGEO
Fibra: mista
Função: Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato


10-VAGO
Fibra: mista
Finção:Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Inervação das vísceras torácicas e abdominais


11-ACESSÓRIO
Fibra: motora
Função: Músculos do pescoço


12-HIPOGLOSSO
Fibra: motora
Função: Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua. sensitiva

Fonte: Conteúdo ministrado em aula pela professora Ana Carolina.


Fonte: www.afh.bio.br

domingo, 22 de abril de 2007

Nervos

No sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos. Devido à cor da mielina, os nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito finos formados somente por fibras amielínicas.

O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada um destes feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro. As células de bainha perineural unem-se por junções oclusivas, constituindo uma barreira à passagem de macromoléculas. Dentro da bainha perineural encontram-se os axônios, cada um envolvido pela célula de schwann, com sua lâmina basal e um envoltório conjuntivo constituído principalmente por fibras reticulares, chamado endoneuro. As células de schwann sintetizam colágeno tipo III que forma as fibras reticulares do endoneuro.

Os nervos estabelecem comunicação entre o centros nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores. Possuem fibras aferentes e eferentes, em relação ao sistema nervoso central. As aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. Os nervos que posuem apenas fibras de sensibilidade(aferentes) são chamados de sensitivos e os que são formados apenas por fibras que levam a mesnsagem dos centros para os efetores são os nervos motores. A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos.

Fonte: Livro de Histologia básica, autores: Junqueira e Carneiro
Fonte: www.icb.ufmg.br

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Meninges

O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges.

As meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnóide e pia-máter.


  • Dura-máter: é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. A dura-máter, que envolve a medula espinhal, é separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois o espaço epidural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter em contato com a aracnóide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnóide, no chamado espaço subdural. Este espaço não existe em condições normais.

A superfície interna da dura-máter e, na dura-máter do canal vertebral, também a superfície externa são revestidas por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa.


  • Aracnóide: apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnóide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóide, que contém líquor e não tem comunicação com o espaço subdural. A aracnóide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sangüíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter.

A aracnóide forma, em certos locais, expansões que perfuram a dura-máter e vão fazer saliências em seios venosos, onde terminam com dilatações fechadas: as vilosidades da aracnóide.

A função destas vilosidades é transferir líquor para o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso, até chegar ao sangue.


  • Pia-máter: é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astócitos, que, formando uma camada muito delgada, unem-se firmemente à face interna da pia-máter. A pia-máter segue todas as irregularidades da superfície do sistema nervoso central e penetra no tecido nervoso por certa extensão, juntamente com vasos sangüíneos. A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima.

Os vasos sanguíneos penetram no tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares. A pia-máter que segue os vasos sanguíneos dsaparece antes que estes se transformem em capilares. Os capilares do tecido nervoso são totalmente envolvidos por expansões dos prolongamentos dos astrócitos, não havendo contato direto entre os neurônios e os capilares.

Bibliografia: Histologia Básica; autores: Junqueira e Carneiro
Meninges no cérebro e na medula espinhal

terça-feira, 17 de abril de 2007

Medula espinhal

A medula espinhal está alojada no canal vertebral. Anatomicamente, a medula apresenta uma intumescência cervical (C7) e uma lombar (L6-L7). A intumescencia cervical dá origem aos nervos espinhais para os membros torácicos - pexo braquial, e a intumescencia lombar dá origem aos nervos espinhais para os membros pelvinos - plexo lombo sacral.


Apresenta ainda no seu terço final, o cone medular seguido das raízes dos últimos nervos espinhais. Tal conjunto dá-se o nome de cauda eqüina.


Em cortes transversais da medula espinhal, a substância branca se localiza externamente e a cinzenta internamente, com a forma da letra H. O traço horizontal do H apresenta um orifício, corte do canal central medular, revestido pelas células ependimárias. Este canal representa a luz do tubo neural embrionário. A substância cinzenta dos traços verticais do H forma os cornos anteriores, que contêm neurônios motores e cujos axônios dão origem às raízes ventrais dos nervos raquidianos. Forma também os cornos posteriores, que recebem as fibras dos neurônios situados nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinhais. Os neurônios da medula são multipolares e volumosos, principalmente os neurônios motores dos cornos anteriores.
Fonte: Histologia básica, autores Junqueira e Carneiro.


Canal vertebral e medula espinhal.



Corte transversal da medula espinhal.

Fonte: www. afh.bio.br

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Cerebelo e Tronco cefálico

Cerebelo

O cerebelo situa-se na superfície dorsal do tronco. É responsável pelo equilíbrio do animal e tonicidade muscular.


A substância cinzenta possui três camadas:

  • Camada molecular: rica em fibras nervosas amielíncas, e é a camada mais externa.
  • Células de Purkinje
  • Camada granulosa: onde se encontram os menores neurônios do organismo.
O cerebelo apresenta anatomicamente os hemisférios direito e esquerdo; vérmis, que é a elevação entre estes hemisférios; folhas do cerebelo e lâminas brancas.







Camadas do cerebelo já descritas acima.

Fonte: www.icb.ufmg.br

Tronco cefálico

Como já descrito anteriormente, o tronco se divide em mesencéfalo, ponte e bulbo.

Mesencéfalo: é percorrido pelo aqueduto mesencefálico, que une os 3º e 4º ventrículos. Possui o sitema reticular ativador (SRA) que é responsável pelo estado de alerta do animal.

Ponte: situa-se cranial ao bulbo e caudal ao mesencéfalo. Emite os pedúnculos cerebelares ao cerebelo, afim de fixá-lo no lugar.

Bulbo: é a porção caudal do encéfalo e é de extrema importância, pois nele há os centros vitais de controle da respiração, batimentos cardíacos e pressão sanguínea.
Fonte: Conteúdo ministrado em aula





Legenda:
verde: mesencéfalo
cinza: ponte
laranja: bulbo

Fonte da ilustração: www.guiaheu.nom.br